A História do Pudim
Pudim é uma sobremesa bastante tradicional em Portugal, mas por acaso sabia que, originalmente, o «pudim» era um «prato salgado»?
Simplesmente, a palavra «pudim» deriva do inglês «pudding», que vem do francês «boudin», que por sua vez veio do latim «botellus», significando nada mais nada menos do que «salsicha»!
Como prato principal, os pudins cozidos eram igualmente uma refeição comum a bordo dos navios da Marinha Real nos séculos XVIII e XIX, constituindo-se usualmente como parte integrante das “rações diárias” de farinha e gordura! E foi na Grã-Bretanha que surgiu a versão doce do prato, tendo ao longo do tempo sido chamada de «pudding» qualquer receita feita em banho-maria!
Entretanto, a receita e o termo «pudding» chegaram também a Portugal, de navio, passando a referir-se exclusivamente a «sobremesas». Para tal, a receita teve algumas modificações, como a adição de ovos.
No Brasil, por exemplo, ao «pudim» foi adicionado o ingrediente do leite condensado. Logo, os pudins mais recentes podem ser tanto um prato de sobremesa como pode ser consumido sem ser um acompanhamento. No caso do manjar ou manjar branco, por exemplo, habitualmente consegue-se com que o açúcar e outros ingredientes solidifiquem por meio de algum agente estrutural gelificante, tais como: amido de milho, gelatina, ovos, tapioca.
Acrescente-se ainda que, antigamente, os pudins não eram desenformados e constituídos por uma massa sólida formada pela mistura de vários ingredientes, podendo conter: farinha de trigo (como no pudim de Yorkshire); sangue (pudim preto); ovos (pudim de pão); mistura de gordura e farinha ou outro tipo de cereal (pudim de ameixa). Estes tipos de pudim podiam ser assados, cozidos ou fervidos, que no caso de querer saber mais sobre este assunto, sugiro clicar aqui.
O Mel de Urze
No que diz respeito às próprias características do intitulado Mel de Urze, pode ler-se aqui que:
“Apresenta-se num tom ambreado escuro e possui aroma e sabor marcantes. Cheio de personalidade, é um mel que contém toda a essência da montanha. Muito apreciado pelo seu elevado teor de polifenóis com ação antioxidante, prevenindo o envelhecimento e as doenças degenerativas.”
Desta forma, achei por bem incluí-lo na receita de Pudim de Mel e Azeite descrita abaixo, tendo ficado com um sabor bastante peculiar e uma textura perfeita para esta altura do ano, em que o frio já começa a notar-se e a chuva vai batendo docemente na janela, consegue imaginar?
RECEITA NA CATEGORIA DE BOLOS E SOBREMESAS:
Pudim de Mel e Azeite
Ingredientes do Pudim de Mel e Azeite:
8 ovos
200 g de açúcar mascavado
200 ml de Mel de Urze
50 ml de Azeite
1 colher de café de canela em pó
sumo e raspa de 1 limão
Spray para untar q.b.
Confeção do Pudim de Mel e Azeite:
Ligar o forno a 180º C.
Aplicar spray para untar uma forma e reservar.
Bater os ovos com o açúcar, até dissolver.
Adicionar o mel de Urze, o azeite, a canela e o sumo de limão.
Continuar a bater, até obter um creme homogéneo.
Preencher a forma com o preparado anterior, fechar bem com uma tampa ou papel de alumínio e levar ao forno a cozer em banho-maria, por uma hora.
Retirar e deixar arrefecer por completo, antes de desenformar.
Servir decorado com as raspas de limão.
(fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pudim,
https://docepedia.com/abcdoce/pudim/,
https://www.cozinharsemstress.pt/cozinhar/receitas/pudim-de-mel-e-azeite/)
(texto da autoria de Mónica Rebelo, fundadora da Revista P´rá Mesa)
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