domingo, 29 de maio de 2022

Há 2 Novos Autores na Revista P´rá Mesa!

No seguimento do artigo publicado ontem“desde a crise climática à pandemia, do agravamento da Guerra Fria ao perigo de uma confrontação nuclear, do aumento das violações dos direitos humanos ao crescimento exponencial do número de refugiados e de pessoas com fome", tal como se pode ler aqui, exige-se cada vez mais uma forte intervenção conjunta a favor da manutenção da própria paz no mundo, da defesa e segurança coletiva, pela promoção dos direitos humanos.

Acrescentem-se, ainda, as severas questões ligadas, por sua vez, ao aumento das alterações climáticas, à necessária aceleração da energia «verde» e ao controle capaz e sustentável da imigração, sendo também algumas das prioridades que devem merecer, da nossa parte, meu caro leitor, especial destaque!

E atenção que, no que diz respeito à questão da alimentação a nível mundial, a Ucrânia produz 12% do trigo, 15% do milho e metade do óleo de girassol do planeta:

Na Tunísia, por exemplo, quase metade do trigo importado vem da Ucrânia e a situação é semelhante no Líbano. Já o Iémen, que já está a sofrer com uma guerra civil e uma crise humanitária desde 2014, importa quase todo o seu trigo e um terço das compras são feitas à Rússia e à Ucrânia. Em muitos destes países, o pão é o principal alimento da população, especialmente para os mais pobres.

Se, por um lado, muitos já sofriam de doenças a ver com a obesidade, levando-os até à morte, ao consumir, na sua maioria, alimentos com efeitos prejudiciais, como a carne vermelha, os laticínios ou as bebidas açucaradas, o que gera, ao mesmo tempo, uma pegada ambiental maior do que se consumissem produtos de origem vegetal em maior quantidade; por outro lado, muitos outros viram-se de um momento para o outro obrigados a interromper a sua habitual dieta alimentar, devido à pandemia de covid-19 que ainda continua a empurrar para uma situação de «pobreza extrema», logo à subnutrição pela escassez de alimento ou pelo simples aumento de preços dos produtos básicos, como consequência (in)direta da situação na Ucrânia que não parece ter fim à vista, tal como pode ler aqui:


Impactados pela escalada dos preços dos combustíveis, "os bens alimentares também começaram a sofrer sinais de uma pressão inflacionista", afirma Vítor Machado, destacando em particular os produtos hortícolas, a fruta, a carne e o pão, onde se regista "uma inflação que começa a ser preocupante".

A par dos combustíveis, aponta o diretor da Área de Produtos e Serviços da Deco Proteste, os preços estão a ser influenciados pelas perturbações da cadeia logística de abastecimento, sendo que "a seca vai ainda agravar mais esta situação", tal como a perturbação na Ucrânia, um grande produtor de cereais.

Por tudo isto, tenho a honra em apresentar-lhe mais dois grandes autores convidados da Revista P´rá Mesa:

  • Engenheiro técnico de formação, consultor internacional, filho de pais emigrantes nascido no Brasil, mas que viveu em diversos países, tendo uma paixão enorme pelo nosso país, ao acreditar nas fortes potencialidades turísticas de Portugal, e com vários livros editados que já em 2010 apontavam saídas para a crise:

Jack Soifer

”Dobra djin, mangandang umaga, boker tov, buongiorno, god morgon, good morning! Isto era só para dizer bom dia! Aprendi muito mais nos anos em que trabalhei pelo mundo.

Pai da Bielorrússia, mãe da Moldávia, nascido numa favela do Rio de Janeiro, cidadão sueco.

Trabalhei em 12 países ao longo de 38 anos: Rússia, EUA, Filipinas, Tanzânia, Angola, China, etc. Fiz de tudo. Ao reformar-me, tive convite de amigos para viver em 5 países. Escolhi o MELHOR PAÍS DO MUNDO, COM A MELHOR GASTRONOMIA DO MUNDO, OS MELHORES VINHOS DO MUNDO, UMA INVEJÁVEL RIQUEZA CULTURAL e sobretudo, O POVO MAIS SIMPÁTICO DO MUNDO! POR-TU-GAL!!!

Isso já eu falei muitas vezes. No Prós e Contras fui até ovacionado quando o disse.

Vamos a uma apresentação breve sobre a minha pessoa? E porque é que gosto de cozinhar e de partilhar?

  1. Quando era jovem, a estudar em Estocolmo, lavei pratos à noite num restaurante. Era rápido e conversava com o chef que começou a passar-me receitas. Eu, imigrante, precisava de amigos, e comecei a convidar colegas de faculdade para almoçar a cada 2º Domingo.
  2. Sofri um acidente, fiquei meses no hospital ao lado de um chef da rede Hilton, que me ensinou truques. Convidei ainda mais colegas e, naquela idade, queria namoradas. Ahhh… beber, comer, cantar, dançar? Rima com AMAR!
  3. A carne é cara na Suécia. Uma amiga vegetariana ensinou-me o básico e eu ajustei receitas. Depois fui trabalhar para o governo do Brasil.
  4. Na carreira internacional, tinha de comer o que por lá era normal ou especial: Borscht na Rússia, cérebro de macaco na Tanzânia, arroz frito e adobo nas Filipinas, pepino do mar na China, cauda de crocodilo na Amazónia, ensopado de macaco em São Tomé-Príncipe. Pois, convidado não é príncipe, segue a receita da etiqueta, come de tudo.
  5. Na pequena cidade da Suécia, eu precisava de amigos e comecei a convidar 4-5 casais para longos jantares de sábados. Acepipes e aperitivos na grande cozinha/sala de jantar, onde eu cozinhava, conversava e aprendia. Convívio, anedotas, odores, sabores, comer, beber, VIVER!!!
  6. Reformei-me. Na pequena Albufeira, já em Portugal, eu precisava novamente de amigos, e voltava a convidar 4-5 casais para longos jantares de sábados. E aí recomeçavam os acepipes e aperitivos na grande cozinha/sala de jantar, onde eu mais uma vez cozinhava, conversava e aprendia. Convívio, anedotas, odores, sabores, comer, beber, VIVER!!!
  7. Num período mais calmo, frequentei metade do curso de escanção. Vim para Portugal, comecei a escrever sobre vinhos na newsletter da ABS, Associação Brasileira de Sommeliers. Depois, em sueco, numa revista da classe alta lá, Ljuva Livet. Fui jurado no Concurso Nacional de Vinhos, do CNEMA. Como guia para pequenos grupos nórdicos e no Rotary, conheci muitos restaurantes, produtores de vinhos, empresas e locais maravilhosos nesse fenomenal Portugal. Escrevi sobre o potencial de turismo sustentável e acabei jurado em Sustainable Development Awards, quando distribuí prémios em congressos internacionais.”

https://jacksoifer.wordpress.com/

  • Professor de Ciências Naturais (Biologia e Geologia) do Ministério da Educação de Portugal, Formador de professores nas áreas da avaliação e da aprendizagem ativa, com especialidades na Educação e Trabalho online a partir de casa e com interesses em Networking (Redes sociais, email marketing e blog/site), natural do Brasil, defendendo, tal como eu, que a nossa missão deverá passar, indiscutivelmente, pela mudança de paradigmas e de atitudes, diante do que o futuro nos reserva, também na área de educação, pois estamos todos diante de um novo tempo em que a velocidade das mudanças é tão rápida, que ao manter-nos inertes é o mesmo que andar para trás:

Leonardo Alves

Mas, afinal, quem sou?

Assim como o Papa Francisco referiu-se à sua cidade natal no dia de sua apresentação ao mundo como o novo papa, também eu, na minha humilde condição humana apresento-me: “sou natural de uma cidade próxima do fim do mundo, relativamente próxima da cidade natal do Papa Francisco. Este, natural de uma cidade argentina e eu, natural de Pelotas, cidade situada no sul do sul do Brasil”.

Há mais de trinta anos a viver e a lecionar em Portugal, onde exerci a docência de Ciências Naturais (Biologia + Geologia) do Ministério da Educação, lecionei na Escola do Ensino Básico Avelar Brotero, pertencente ao Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette, na cidade de Odivelas, onde durante os últimos vinte anos letivos desenvolvi a minha prática docente, essencialmente através da metodologia b-learning e da implementação das novas tecnologias de informação e comunicação, as TIC, de forma integral, em sala de aula, tornando os alunos os verdadeiros protagonistas da sua própria aprendizagem, através da investigação online, da delimitação de conteúdos, da criação e da partilha de novos conteúdos digitais, muitos destes produzidos de forma colaborativa.

Nossa missão passa, indiscutivelmente, pela mudança de paradigmas e de atitudes, diante do que o futuro nos reserva, promovendo a autonomia do aluno, como ser aprendente, no seu processo de aprendizagem e o uso da tecnologia e da internet em sala de aula. Estamos diante de um novo tempo em que a velocidade das mudanças é tão rápida, que mantermo-nos inertes é o mesmo que andar para trás. É ignorar a realidade dos factos, é resistir aos sinais mais do que óbvios, do tempo, que já não nos permite procrastinar ou mesmo dificultar o acesso às tecnologias e ao meio digital aos alunos.

E como referi no meu vídeo currículo, C V Leonardo Alves , que a melhor maneira para se gastar dinheiro é em viagens, não poderia deixar de referir que um dos meus conteúdos que irei escrever na revista P’rá Mesa, será sobre dicas de roteiros de viagens e sugestões de restaurantes e comidas típicas de alguns países europeus e não apenas.

 


Leonardo Alves

Professor empreendedor na área da educação digital.

Proprietário do blog https://educatche.com/



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Em conclusão: convido-o a seguir todos os artigos que são publicados diariamente na Revista P´rá Mesa, inscrevendo-se em http://eepurl.com/gdUQnT, que desde logo terá também acesso a Vouchers de Desconto a ver com os Parceiros deste site, não perca!

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