“PORTUGAL É O MELHOR PAÍS DO MUNDO, COM A MELHOR GASTRONOMIA DO MUNDO,
COM UMA ENORME RIQUEZA CULTURAL E BIOLÓGICA, e, sobretudo, com o POVO MAIS
SIMPÁTICO DO MUNDO! Vamos todos
juntos reconquistar o que merecemos? O 5º mais importante país da UE!”
Engenheiro técnico de formação, mas
também consultor internacional, Jack Soifer, filho de pais emigrantes, que
nasceu no Brasil e viveu em diversos países, tem uma paixão especial pelo nosso
país, continuando a acreditar nas fortes potencialidades turísticas de Portugal,
o que tem defendido ao longo dos seus vários livros editados, que já em 2010 apontavam
saídas para a crise!
Exemplos de alguns dos seus livros editados: «Empreender Turismo de Natureza», «Como Sair da Crise», «Portugal Rural», «Algarve/Alentejo – My Love», «A Grande Pequena Empresa» e «Portugal Pós-Troika».
Para além disso, escreve artigos de opinião e está num task force internacional para Turismo Sustentável, podendo assistir à sua intervenção na TEDxEdges sobre Inovação e Turismo Sustentável no vídeo partilhado acima!
(fonte: https://issuu.com/vidaeconomica/docs/portugal_pos-troika)
Assume-se, por exemplo, como sendo alguém que critica ferozmente a forma como é que nós, os portugueses, tratamos o nosso próprio setor do turismo em Portugal, podendo este ser, afinal, o grande impulsionador de todo o crescimento que precisamos de norte a sul do país!
https://jacksoifer.wordpress.com/
1) Em primeiro lugar, onde é que nasceu e que recordações mais marcantes é que guarda da sua infância?
Jack Soifer: Nasci numa favela do Rio de Janeiro, meus
pais eram emigrantes fugidos de Stalin, o pai da Ucrânia, a mãe da Bessarábia,
hoje Moldávia. Ele faleceu quando eu tinha 11 anos e tive que começar a
trabalhar às tardes numa fábrica, após a escola matinal.
A adolescência foi sempre a estudar e trabalhar, até formar-me em engenharia,
quando então emigrei para a Suécia.
2) E no que diz respeito à sua formação profissional, em que tipo de empresas é que já trabalhou ou colaborou?
Jack Soifer: Engenharia na base, trabalhei com complexas
instalações elétricas industriais, na Suécia fiz algo que hoje se chama
marketing, então uma mescla de sociologia, gestão de empresas e economia.
Enquanto estudava, trabalhei em restaurantes à noite, desde lavador de pratos a
curioso amigo de chefs.
À noite ensinei Português para suecos. Num curto período fiz entrevistas com
turistas suecos pela Europa, para uma grande agência de viagens.
Sofri um grave acidente e, no hospital,
fiquei muito tempo ao lado de um chef
da rede Hilton, que me passou muitos segredos das suas receitas. Eu desejava obter amigos em
Estocolmo e comecei a convidar grupos de 12 universitários para almoçar a cada
2º domingo.
Fui trabalhar para um estaleiro naval,
depois para outras PMEs, tornei-me consultor e acabei por rodar o mundo para
uma consultora americana, depois para o Banco Interamericano de Investimentos e
depois Banco Mundial.
Os principais setores onde atuei como consultor foram TURISMO, HOTELARIA E
RESTAURAÇÃO, depois serrações e fábricas de MOBILIÁRIO (fui sócio de uma),
tecidos e confeções, transportes,
imobiliária. Fui CEO/Administrador de 9 empresas, incluindo uma na
Malásia, outra na Itália, outra no Brasil, além de uma em Lisboa.
3) Pelo que sei, também já teve a oportunidade de escrever diversos artigos científicos, bem como de editar vários livros em diferentes línguas, correto? Quer abordar sobre, por exemplo, algum desses mesmos livros?
Jack Soifer: No Brasil publiquei trabalhos sobre o
potencial daquele País, mormente da Amazónia, onde trabalhei alguns anos.
Depois vieram os livros em Espanhol, sobre aquele tema. Em Sueco escrevi sobre
Gastronomia e Vinhos, pois tinha feito a primeira metade de um curso para
Sommelliers. No Brasil escrevi o A
GRANDE PEQUENA EMPRESA, um manual prático para PMEs, baseado na minha
experiência como consultor. Depois o EMPREENDER TURISMO. Aqui, em Portugal,
escrevi EMPREENDER TURISMO DE NATUREZA,
o que me valeu convite para ser jurado em International Sustainable Tourism
Awards. Com o que ali aprendi, mais visita a centenas de hotéis pelo mundo
quando fui consultor, escrevi o ENTREPRENEURING
SUSTAINABLE TOURISM.
Em 2008, já a residir no Algarve, antes da crise, comecei a escrever a série
sobre o potencial económico e turístico de Portugal, COMO SAIR DA CRISE, quatro manuais com detalhadas descrições de uns
70-80 nichos para cada região.
Em Portugal escrevi também sobre TRANSPORTES, com dois outros autores. É
um setor que ainda tem muito a melhorar. O mais vendido fora de Portugal é o
bilingue PORTUGAL POS-TROIKA? ECONOMIC
DEMOCRACY? , de 8 autores de 5 países, que tive o privilégio de coordenar.
Foi lançado na CIP pelo seu
Presidente António Saraiva, apresentado por quase todo Portugal e debatido em
Estocolmo com o então CEO da Fundação
Nobel, Michael Sohlman.
4) E comparativamente com outros locais do mundo onde já residiu, o que é que o inquieta mais neste país pequeno, mas soberano e unitário que é Portugal, localizado no sudoeste da Europa, ou,tal como está descrito aqui, na “cauda da Europa na retoma pós-Covid”?
Portugal tem problemas estruturais, como
expliquei no Prós e Contras de 01/03/10.
A constituição atual é baseada no trauma e confusão do 25 de Abril. É normal o
pêndulo do equilíbrio entre liberdade e interesse nacional ir para um extremo,
após uma longa ditadura. Passados quase 50 anos é urgente a modernização da
constituição, um equilíbrio entre os poderes e melhor representação política.
Quando o NABO, N-ulos, A-bstenções, B-rancos, O-utros, é a opção preferida pelos eleitores há décadas,
acima de 50%, não será hora de repensar?
A curto prazo, o que me inquieta é a
elevada inflação e a grave recessão que recomeça ainda este ano e que nos
impingirá uma nova troika no próximo. Enquanto a justiça for lenta, correremos
o risco de muita corrupção. Enquanto o Banco Central Europeu permitir paraísos fiscais, uns 9 mil milhões de
lucro por ano das giga empresas, mormente estrangeiras, continuarão a
não pagar impostos por cá. E a dívida pública é impagável.
(fonte: https://quidgest.com/q-day-2016-portugal-sun-sea-software/)
5) E se no seu artigo publicado a 21 de janeiro passado, em Comunidades, está escrito que «cientistas portugueses foram recrutados, ao longo de décadas, para os mais avançados centros de investigação do mundo», sendo conhecidos «pela sua criatividade, gentileza, simpatia e flexibilidade, o que faz com que se integrarem facilmente em diferentes ambientes e diferentes culturas», para além de que «o teletrabalho trouxe-nos centenas, se não milhares de profissionais europeus», em que «vão mensalmente passar alguns dias na sede das empresas pela Europa, mas, por cá, desfrutam ainda do enoturismo, gastronomia, concertos, caminhadas», então o que é que, na sua opinião, falta fazer para definitivamente estarmos na «crista de uma nova revolução industrial, sem que a distância ou a falta de recursos nos coloque em posição desfavorável», tal como afirmava o Sr. Primeiro Ministro, António Costa, em 2017, aquando da apresentação da estratégia Indústria 4.0?
Jack Soifer: Falta transformar boas intenções em boas
ações. Vários ex-ministros disseram-me, ao assumir funções, que queriam
sugestões. Ao final dos seus mandatos, quando indaguei “então?”, responderam
implicitamente “não me deixaram fazer”. O lobby por cá é muito forte, piorou
com a ida de Durão Barroso para a UE. A grande questão é quem realmente
influencia a execução da política, na prática. Boas leis, ao se escreverem os
regulamentos, são distorcidas e acabam por privilegiar alguns poucos poderosos.
Pode levar uns dez anos ou mais para que elas funcionem. Por exemplo, o apoio a
painéis fotovoltaicos: a Alemanha, com 1.000 horas de sol por ano tem, por
milhão de casas, três vezes mais painéis do que nós, com 3.000 horas de
sol/ano.
6) Será que apoia o processo de regionalização em Portugal? É que, com o devido apoio do Sr. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em janeiro deste ano, parece que o Sr. Primeiro Ministro, António Costa, prometeu «debate nos próximos dois anos e referendo no seguinte», recuperando, assim, a proposta no Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, cujos autarcas aprovaram já uma resolução para criação de regiões, tal como se pode ler aqui.
Jack Soifer: Portugal foi civilizado por muitas culturas
mui distintas. Celtas, Visigodos, Romanos, Mouros. Isto resulta em substanciais
diferenças de mentalidades entre Norte e Sul. Enquanto, em geral, cooperativas
e associações no Norte funcionam bem, no Sul são mais dominadas por uns poucos
e com pouca representatividade.
Sim, creio que a regionalização, com apenas três regiões continentais, poderá
ser uma forma de se reescrever a Constituição e algumas das leis básicas para
promover uma democracia que melhor aproveite o enorme potencial que temos.
O mundo e a globalização deve-se aos corajosos navegadores lusos, que
enfrentaram “mares nunca dantes navegados”. Será hora de enfrentarmos os
“lobbys dantes pouco poderosos” e copiar a Constituição da Islândia ou Nova
Zelândia, países com enorme desenvolvimento e poucos recursos naturais?
(fonte: https://valefumaca.blogspot.com/2009/08/vale-pena-reflectir.html)
7) E claro que no que diz respeito ao tema da gastronomia, a tendência mundial cada vez mais será a globalização e, como contrarreação, a regionalização, ou seja: ao mesmo tempo que muitos cozinheiros buscam inspiração na culinária de povos diferentes, outros chefs estão pesquisando e fortalecendo as cozinhas regionais de seus países. Será que concorda com esta ideia, em que tudo se resume apenas a uma certa globalização versus gastronomia, significando ao mesmo tempo uma mistura entre a busca da inovação e a preocupação com a tradição?
Jack Soifer: Sim, o foco de quem sabe apreciar o melhor
e tem consciência social é o GLOCAL.
É voltar a explorar os materiais locais e com criatividade criar molhos e
mesclas, inspirados na receitas das bisavós. E, cada vez mais, pratos nutritivos, biológicos.
8) E até que ponto acha necessário Portugal absorver novas tendências sem perder a sua autenticidade, através também da alimentação, por sua vez ajustada à geografia, valores, culturas e tradições de toda uma “nação valente”?
Jack Soifer: É uma questão de prioridades. Por cá
come-se muito porco, por ser uma carne barata. Mas é uma das piores para a
saúde. A criação do porco nórdico, por exemplo, o torna menos perigoso para a
saúde, mas é cara. Lá tem-se limitada área de pesca, e apenas alguns meses por
ano. Por cá temos milhões de quilómetros quadrados de área de pesca, excelentes
condições para piscicultura para todo o ano.
A grande variedade dos solos e microclimas
facilita-nos a agricultura biológica, lá no Norte uns 40% mais cara do que por
cá. Estou convicto que estes argumentos vingam em Portugueses mais jovens.
9) Já agora, quer destacar alguma receita culinária que lhe agrade mais e com que tipo de vinho poderá acompanhar-se? Gosta de cozinhar?
Jack Soifer: Gosto muito do típico de cada região. Adoro
as açordas alentejanas. As perdizes e lebres da Beira Baixa. As sobremesas de
alfarroba do Algarve. Penso que os vinhos são também de acordo com o horário da
refeição e com quem nos acompanha.
Adoro cozinhar, especialmente para grupos grandes. Na Suécia éramos cinco
casais que alternávamos longas refeições aos sábados à noite. Por cá, no
terraço, recebo uns 8 a 10 para o meu “Ris
à Jack” ou o meu molho vegetariano para pasta italiana, com 17 ingredientes, que fica quatro dias
entre Fogo e Frigorífico. As minhas omeletes
com 6 ingredientes além de ovos e queijo, são apreciadas. Há tempos já não faço
borscht,
aquela sopa russa com beterraba e o segredo da avó. Na IKEA compro arenque sueco com molho de mostarda e preparo um puré de batata, cenoura e nabo com
condimentos da minha minihorta. Há tempos não preparo o arroz
integral frito, receita
que aprendi quando trabalhei nas Filipinas. E o pepino bêbado da China, em saladas asiáticas.
10) E será que pratica algum tipo de dieta alimentar especial, devido por exemplo a alguma questão de saúde?
Jack Soifer: Na família tenho muitos médicos. Leio muito
sobre as CAUSAS DE DOENÇAS. Assim foco numa alimentação saudável. Não como carnes vermelhas. Pouco peixe, raramente frango. Como muita verdura, leite sem
lactose, pão sem glúten, arroz integral, diferentes frutos, nunca açúcar
branco, uns poucos grãos do mascavado.
(fonte: https://www.linkedin.com/pulse/portugal-que-futuro-jack-soifer/?originalSubdomain=pt)
11) Para finalizar: acha importante preocupar-nos com o tipo/quantidade/qualidade dos ingredientes que selecionamos/ingerimos, de forma a aproveitar tudo o que a terra nos dá, respeitando o nosso corpo, mas também a própria Natureza à nossa volta, no sentido de que, nomeadamente quanto às próximas gerações, sofrerão as respetivas implicações, causando possivelmente mais forme e piores condições de vida em todo o mundo? É que graças à introdução de fertilizantes químicos, o Homem começou a produzir mais cereais, carne, fruta e vegetais, tendo sido a fome substituída pela obesidade. Todavia, com o avanço tecnológico da sociedade, o Homem também começou a apostar nos intitulados superalimentos, até ao ponto de ainda existir a necessidade de se manipularem geneticamente animais e plantas, para que pudessem ser criados/cultivados/preparados/processados ao longo de todo o ano. Tal como sublinham Abbotts & Lavis, «a comida tem múltiplos “regimes de valor”, afirmando-se simultaneamente no plano simbólico, económico, político, material e nutricional»; «no próprio ato de comer, não se pode esperar que o agenciamento seja atribuído apenas ao consumidor: ele encontra-se disperso por múltiplas ações e inscrito tanto nos corpos individuais como nos corpos sociais» (ler mais aqui).
Jack Soifer: Sou contra alimentos geneticamente manipulados. É um monopólio de quem vende as mudanças, que não se pode aceitar. Entre os fertilizantes apenas naturais e os químicos deve haver um cuidadoso estudo do solo e do microclima. É vital contextualizar, para que o agricultor possa sobreviver e o consumidor ter uma alimentação saudável. As redes de supermercados começaram agora, 30 anos depois da Europa, a ter áreas para produtos bio. Mas a UE permite rótulos sem a devida descrição bio do produto e o controlo nem sempre é correto e completo.
Já vivi longos períodos em 12 países, do Brasil a China, da Suécia a Rússia, Tanzânia a EUA. PORTUGAL É O MELHOR PAÍS DO MUNDO, COM A MELHOR GASTRONOMIA DO MUNDO, COM UMA ENORME RIQUEZA CULTURAL E BIOLÓGICA, e, sobretudo, com o POVO MAIS SIMPÁTICO DO MUNDO!
Vamos todos juntos reconquistar o que merecemos? O 5º mais importante país da UE!
Como sempre excelentes opiniões de Jack, tanta experiência e conhecimento, tantos anos e tanto trabalho pelo mundo fora dão-lhe uma visão critica mas optimista e pragmática sobre Portugal, que os nossos políticos o leiam/oiçam mais um pouco e tenham coragem de mudar algumas tradições erradas, nomeadamente a forma como se faz política e se envolve os cidadãos na mesma.
ResponderEliminarMuito obrigado pela partilha e parabéns
Muito obrigada pelo seu comentário, sendo uma mais valia tudo o que refere para o texto acima publicado, enriquecendo ainda mais a entrevista que eu tive a grande oportunidade de fazer!
EliminarPor isso, se por acaso tiver interesse em estar a par de mais artigos a ver o próprio Jack Soifer, porque vão voltar a surgir brevemente (surpresas a caminho!!...) teria todo o gosto que aceitasse o meu convite para ser desde já um Subscritor da Revista P´rá Mesa através do link direto http://eepurl.com/gdUQnT, para desta forma não perder nada e ao mesmo tempo vir aqui sempre comentar que tiver disponibilidade, mantendo o assunto «vivo»!
Obrigada pela atenção,
com os melhores cumprimentos,
Mónica Rebelo,
fundadora da Revista P´rá Mesa em www.pramesa.pt
e detentora d Blog Cozinha Com Rosto em www.cozinhacomrosto.pt
Muuuito obrigado, apenas procuro partilhar com este maravilhoso povo Português
EliminarO Jack do alto do seu grande conhecimento científico e humano e da sua longa experiência de vida olha sempre para Portugal com os olhos apaixonados de um estrangeiro e vê com profunddade, critica e elogia o que nem sempre os portugueses conseguem ver. Obrigado Jack por continuamente nos lembrares do nosso potencial e de como podemos fazer ainda melhor.
ResponderEliminarMuito agradecido, Portugal merece! O que seria do mundo sem os corajosos navegadores lusos?
EliminarMuito bem Jack
ResponderEliminarUma linda trajetória de vida. Parabéns pela entrevista!!!
ResponderEliminarMuito obrigada pelo seu comentário, sendo uma mais valia tudo o que refere para o texto acima publicado, enriquecendo ainda mais a entrevista que eu tive a grande oportunidade de fazer!
EliminarPor isso, se por acaso tiver interesse em estar a par de mais artigos a ver o próprio Jack Soifer, porque vão voltar a surgir brevemente (surpresas a caminho!!...) teria todo o gosto que aceitasse o meu convite para ser desde já um Subscritor da Revista P´rá Mesa através do link direto http://eepurl.com/gdUQnT, para desta forma não perder nada e ao mesmo tempo vir aqui sempre comentar que tiver disponibilidade, mantendo o assunto «vivo»!
Obrigada pela atenção,
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Mónica Rebelo,
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D´us me abriu portas, o caminho faz´se caminhando e aprendendo. É hora de partilhar, não acha?
EliminarO desafio da diversificação de produto é algo que tem sido tentado há bastantes anos no Algarve. Vejamos não apenas os casos do golf mas também do cicloturismo ou das caminhadas acompanhado também por eventos motores desportivos. No que diz respeito ao Turismo de Natureza ele é já bastante explorado. Veja-se o caso do Centro de Portugal com o Palácio do Buçaco e outros produtos de altíssima qualidade (Quinta das Lágrimas por exemplo) ou nos Açores onde os hóteis de qualidade estão permanentemente cheios e onde estamos a conseguir colocar ligações aéreas diretas da Europa com a British Airways ou dos EUA com a United. O Alentejo é aquele produto que na minha perspetiva teria de ser muito mais trabalhado com o centro no nosso Aeroporto de Beja. Deiem-me essa oportunidade e eu garanto que coloco o Alentejo no Centro do que melhor se faz por essa Europa fora em termos de Turismo de Alta Qualidade. Finalmente em relação aos nossos concorrentes concordo plenamente consigo!
ResponderEliminarO desafio da diversificação de produto é algo que tem sido tentado há bastantes anos no Algarve. Vejamos não apenas os casos do golf mas também do cicloturismo ou das caminhadas acompanhado também por eventos motores desportivos. No que diz respeito ao Turismo de Natureza ele é já bastante explorado. Veja-se o caso do Centro de Portugal com o Palácio do Buçaco e outros produtos de altíssima qualidade (Quinta das Lágrimas por exemplo) ou nos Açores onde os hóteis de qualidade estão permanentemente cheios e onde estamos a conseguir colocar ligações aéreas diretas da Europa com a British Airways ou dos EUA com a United. O Alentejo é aquele produto que na minha perspetiva teria de ser muito mais trabalhado com o centro no nosso Aeroporto de Beja. Deiem-me essa oportunidade e eu garanto que coloco o Alentejo no Centro do que melhor se faz por essa Europa fora em termos de Turismo de Alta Qualidade. Finalmente em relação aos nossos concorrentes concordo plenamente consigo!
ResponderEliminarMuito obrigada pelo seu comentário, sendo uma mais valia tudo o que refere para o texto acima publicado, enriquecendo ainda mais a entrevista que eu tive a grande oportunidade de fazer!
EliminarPor isso, se por acaso tiver interesse em estar a par de mais artigos a ver o próprio Jack Soifer, porque vão voltar a surgir brevemente (surpresas a caminho!!...) teria todo o gosto que aceitasse o meu convite para ser desde já um Subscritor da Revista P´rá Mesa através do link direto http://eepurl.com/gdUQnT, para desta forma não perder nada e ao mesmo tempo vir aqui sempre comentar que tiver disponibilidade, mantendo o assunto «vivo»!
Obrigada pela atenção,
com os melhores cumprimentos,
Mónica Rebelo,
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Isso mesmo Luís. Temos importantes aldeias históricas, uma gastronomia diversificada graças à influência de muitos povos que por aqui deixaram o melhor. Cabe a nós melhor aproveitar. O aeroporto de Beja tem muito a contribuir, assim como a pista ainda não utilizada, ao pé de Fátima.
EliminarJack Soifer é um Homem com uma Cultura e Experiência Fantásticas, desde Engenharia, Marketing, Sociologia, Gestão de Empresas, Economia, Consultor nas Áreas de Turismo, Hotelaria e Restauração, etc. Viveu em 12 Países tem vários artigos científicos publicados e é autor de vários livros em diversas línguas ... que posso dizer mais ? tudo o que eu possa dizer sobre ele, peca por defeito. um Homem assim deveria de ser um Ídolo para a nossa Sociedade, mais acompanhado, mais ouvido, mais conhecido e os seus ensinamentos mais seguidos ... Tantos que têm passado pela nossa Área Política e pelos Governos não têm nem um décimo da sua experiência e sabedoria ... é claro que gostei de o ouvir nesta entrevista, mas foi curta...muito mais haveria para dizer...soube a pouco...
ResponderEliminarMuito obrigada pelo seu comentário, sendo uma mais valia tudo o que refere para o texto acima publicado, enriquecendo ainda mais a entrevista que eu tive a grande oportunidade de fazer!
EliminarPor isso, se por acaso tiver interesse em estar a par de mais artigos a ver o próprio Jack Soifer, porque vão voltar a surgir brevemente (surpresas a caminho!!...) teria todo o gosto que aceitasse o meu convite para ser desde já um Subscritor da Revista P´rá Mesa através do link direto http://eepurl.com/gdUQnT, para desta forma não perder nada e ao mesmo tempo vir aqui sempre comentar que tiver disponibilidade, mantendo o assunto «vivo»!
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Mónica Rebelo,
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Obrigado, José Antonio. Há muita gente boa por cá. Mas a TV só dá voz aos que já têm voz, mesmo a sempre repetir o mesmo. E raramente dá voz aos sem voz, com reflexões e experiência a partilhar. Por que será?
EliminarMuuuuito obrigado. As suas fotos são fenomenais! Os estrangeiros as admiram. Hora de expor numa galeria!
EliminarOlá! Com os livros do Jack, por terem conteúdo prático que vai directo ao tutano, creio que o cidadão português terá outra visão sobre o próprio país e talvez valorize o que de bom por cá existe. A mudança não vem nem nunca virá da política mas sim de baixo, das escolhas e exigências e cultura das pessoas que habitam este espaço português.
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Mónica Rebelo,
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Isso mesmo Marcelino. No mundo todo as reais melhoras vieram de baixo. Os lá de cima só fazem ajustes para Inglês ver, para eles, que mandam, está tudo ótimo.
EliminarMuito obrigado. Não mereço este elogio. Sei que o Marcelino está a desenvolver um magnífico trabalho de sustentabilidade; no Peneda-Gerês?
EliminarVisão lúcida e válida sobre o futuro do nosso Turismo!
ResponderEliminarMuito obrigada pelo seu comentário, sendo uma mais valia tudo o que refere para o texto acima publicado, enriquecendo ainda mais a entrevista que eu tive a grande oportunidade de fazer!
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Mónica Rebelo,
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Obrigado, Paulo. Oxalá eu possa publicar o que o meu grupo int´l concluiu sobre o FUTURO DE PORTUGAL. Como eu disse no PRÓS E CONTRAS de 01.03.2010, não estamos apenas em crise ou recessão. Já numa DEPRESSÃO ESTRUTURAL. Só com uma revisão constitucional se consegue sair dela.
EliminarA Dinamarca levou 12anos, os EUA 8 anos. O que mudamos desde 2010?
Muito obrigado!
EliminarBrilhante, amigo Jack. Simples e claro, com ideias inovadoras. Gostei bastante de te ouvir. Abraço.
ResponderEliminarMuito bacana essa entrevista… um olhar inovador para um assunto que todos da área PENSAM que sabem, esse entrevistado consegue enxergar oportunidades não-obvias que mostram outros ângulos e nichos de turismo. Turismo é a indústria não-poluente mais profícua. E entrevistadora e entrevistado manejam a entrevista com uma elegância e suavidade deliciosa. Deviam ter mais pessoas com essa visão ao redor do mundo, no meu caso, no Rio de Janeiro…
ResponderEliminarUma Entrevista muito bem conduzida, oferecendo ao Jack a oportunidade de brindar ao publico suas ideias, baseadas em vivencia e capacidade tecnico-cientifica, sobre questões importantes de nosso cotidiano e, em especial, sua visão extremamente objetiva em relação à necessidade de se implementar soluções praticas aos problemas, seja na ótica empresarial, seja na ótica da nação como um todo.-Parabens, Dr. Jack.-Silvando Cardoso, Brasil, Rio de Janeiro.
ResponderEliminarMuito obrigado, não mereço tal elogio. Procuro apenas partilhar boas práticas
EliminarParabéns Jack Soifer, um Brasileiro, que pela capacidade intelectual, experiência profissional e vivência internacional pode ser considerado um cidadão do mundo. Feliz Portugal por ter conquistado a simpatia e a cidadania deste brasileiro, que em boa hora, fez o caminho de volta, de muitos de nossos antepassados.
ResponderEliminarEntrevista esclarecedora, sobre Turismo e Gastronomia, mostrando os problemas enfrentado por Portugal, país situado na “Cauda da Europa”, com excelente gastronomia e expressiva vida cultural, consequência das civilizações e diversas culturas, que aportaram neste País nos séculos passados. Que as ideias e propostas trazidas nesta entrevista sejam aproveitadas pelos governantes, para o progresso do País.
O Brasil país continental com forte miscigenação, colonizado por emigrantes oriundos de diversos países, também tem problemas estruturais nas áreas de Turismo e Gastronomia, que com um potencial muito grande de desenvolvimento, acredito que as ideias de Jack Soifer, com as devidas adaptações regionais, seriam muito importantes.
Quanto aos vinhos portugueses, especialidade do entrevistado, pela excelente qualidade dispensam qualquer comentário.
Como Braso-Sueco a trabalhar desde cedo, tive a oportunidade de aprender muito e ver copos meio-cheios, onde outros viam meio-vazios. Cabe a nós partilharmos e motivarmos para os encher. E CONTEXTUALIZAR!
EliminarDas vezes que puder assistir às suas palestras na FNAC do Algarve, a alguns dos seus livros que li, sempre me motivou e identifiquei com os seus pontos de vista. Grata pela partilha de informação tão assertiva
ResponderEliminarMuito obrigado. Penso ser a minha obrigação neste País maravilhoso, partilhar BOAS PRÁTICAS, pois os Portugueses merecem um presente e um futuro melhor!
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