O verão é, para a generalidade das pessoas, a altura das chamadas férias grandes. É o momento para desfrutar do descanso, depois de meses de trabalho ou de escola.
Todos ansiamos por estas férias e fazemos planos para ocupar os nossos
dias, com a nossa família nuclear, alargada ou com os amigos. É sempre uma
época de reencontros, de lazer e de muita diversão ou tranquilidade, isto se
formos pessoas com “mucha marcha” (como dizem os nossos vizinhos
espanhóis) ou mais “na paz”. O que é certo, é que as férias devem funcionar como
uma dose de energia renovada para enfrentar novamente o nosso quotidiano
habitual.
Tentamos sempre fazer algo diferente, pois as férias têm de ser
inesquecíveis e ficar na nossa memória, ou no perfil das nossas redes sociais!
Também gosto de experiências distintas, quanto mais não seja para mais tarde
dizer: “Lembram-se daquela vez, em que o João caiu quando fomos visitar aquela
gruta?”.
No entanto, considero que há coisas que devem sempre fazer parte das nossas
férias – os clássicos de verão. São aquelas coisas que devemos repetir todos os
anos e várias vezes nas mesmas férias, simplesmente porque são boas, pronto!
Desta vez, quero deixar-vos com uma lista de clássicos a aproveitar, usar e
abusar. Não estarão aqui todos, claro! Mas desafio-vos, na caixa de
comentários, a colocar mais uns quantos. Porque isto dos clássicos, é como se
diz: “Há para todos os gostos e gostos não se discutem!”. Vamos a isto?!
Não há horários – este é dos mais importantes. Não deve haver
horários para nada (ok, exceção feita para quem tem crianças pequenas). Durante
todo o ano cumprimos horários: entrar na escola ou no trabalho à hora certa,
apanhar o autocarro ou o comboio àquela hora, levar os miúdos às atividades
extracurriculares às 18h, ir ao médico às 9h, etc… Portanto, as refeições são à
hora que quisermos (quem tem fome antes de se decidir o que se come e onde, que
coma uma frutinha), levantar e deitar também não têm hora. Acreditem! Quando as
férias acabam, rapidamente entramos nos horários e lá porque andámos com a
rédea solta durante umas semanas, não significa que vamos ficar com o relógio
biológico trocado. A realidade é dura, amigos! Por isso, aproveitem a liberdade
sem olhar para relógios!
Praia de mar e praia fluvial – a ida à praia, é
certinha! Podemos gostar muito ou pouco, mas é sempre um bom programa. Com os
devidos cuidados, por causa da exposição solar, um dia de à beira-mar ou na
margem de um rio, é ótimo. E a escolha em Portugal é grande! Há praias para
todos os gostos: selvagens, calminhas ou apinhadas de gente, rochosas,
arenosas, com um mar mais agitado ou calmo, águas fluviais fresquinhas, boas
sombras debaixo das árvores,… É só procurar, e de certeza que perto de onde
estão há alguma praia onde ir a banhos.
Montanhas e serras – para aqueles que não
apreciam a praia, têm esta opção que é igualmente maravilhosa. Temos locais
lindíssimos em Portugal para apreciar, um pouco por todo o país. Com árvores e
animais selvagens, ribeiras, riachos, rochas com formas curiosas, trilhos,…E
podem encontrar uma praia fluvial e dar um mergulho em águas cristalinas!
Churrasco – em primeiro, não pode ficar a cargo
de qualquer um…há um “savoir faire”. Nem toda a gente sabe fazer um bom bife
naquele ponto, o peixe requere algum cuidado…Na verdade, há sempre aquele
desgraçado a quem toca sempre esta tarefa. Mas ele/ela faz isto tão bem, não é?
O convívio à volta de um churrasco é dos melhores momentos para juntar família
e amigos, e comer aquelas coisas que não conseguimos cozinhar durante o resto
do ano, porque moramos em apartamentos. E pode-se fazer de tudo: carne, peixe e
legumes. Este é mesmo aquele que aconselho a fazer o máximo de vezes possível!
Bola de Berlim – esta vem incluída no pack quando vamos à praia. Comer doces
não é saudável, mas ninguém morre por comer uma bolita de vez em quando. Há as
clássicas, com creme e sem creme, mas as inovações que aparecerem nos últimos
anos são ma-ra-vi-lho-sas! Há com recheio de morango, chocolate, Kinder Bueno,
Nutella, doce de leite, caramelo salgado, limão, etc…E até há inovações na
própria massa: alfarroba ou carvão ativado. Eu satisfaço-me com a clássica, mas
se aparecer à minha frente uma de carvão ativado com recheio de limão!!!! Good
Lord!
Gelados – de todas as formas e feitios. Todos
sabem bem, mas os mais artesanais têm aquela delicadeza especial. E há sabores
tão bons! Melão, melancia, lichia, caramelo salgado, baunilha e jasmim,
cereja,… Experimentem um novo sabor e vão ver que vão gostar e repetir!
Bebidas refrescantes e geladas
– nada de
abusos, minha gente! Mas é no verão que melhor apreciamos todas as variedades
de sidra, cerveja, sangrias e cocktails vários. Com moderação, apreciar uma boa
bebida refrescante, ao fim do dia, com os amigos, ao som de uma música cool,
que dizem? Há bebidas sem álcool muito boas – sumos de fruta naturais, infusões
e chás. E que tal um São Francisco: sumo de laranja, sumo de pêssego, sumo de
ananás e groselha, com muito gelo picado?
Festivais e bailaricos – é sabido que somos
um dos países que organiza mais festivais de música para todos os gostos, e
ainda bem! Não sai barato ir a um festival, é certo. Mas é uma experiência a
fazer, até por todo o ambiente que se vive. Existe outra opção: os bailaricos das
festas religiosas e populares. Nem toda a gente gostará do género musical que
sai dos palcos de todas as terrinhas de Portugal. Eu, por exemplo, não consumo
música popular, mas adoro ir a um bailarico numa aldeia. Sempre fez parte das
minhas férias de verão desde a infância. O que interessa é entrar no espírito e
curtir! Aconselho mesmo.
Chuvas de meteoros – ou mais popularmente, chuvas de
estrelas, mas não é a designação correta. No hemisfério norte, nas noites de
verão, são muito comuns nos meses de julho e agosto e muito visíveis no campo.
Não é preciso grande coisa: procurar um local onde não haja luz artificial,
sentar ou deitar-se (uma mantinha pode ser necessário se a noite está fresca),
aguardar, e contar quantas “estrelas cadentes” conseguimos avistar. É sempre um
espetáculo para os miúdos e gera muitos: “Uau!”.
Pôr-do-sol – outro fenómeno
natural a não perder e a gravar com uma fotografia. O sol presenteia-nos sempre
com a sua paleta de amarelos alaranjados, fazendo um fundo no horizonte digno
de cenário de um filme!
Termino com…
Doses enormes de alegria e convívio – se estamos de férias, não
podemos estar carrancudos e mal-humorados. E se, por alguma razão, há qualquer
coisa que correu mal e fora do que estava planeado, não vamos dar protagonismo
a esse mau momento. Procurar divertir-se, rir até soluçar e conviver com os
nossos, família e amigos, devem ser as palavras de ordem. Malta!!! As férias
passam rápido! Não compliquem!
Boas férias!
És a maior!! Beijinho enorme e que os clássicos encham as tuas férias!!
ResponderEliminarObrigada, querida Teresa!😘
EliminarÉs a maior! Que os clássicos encham as tuas férias! Um beijinho enorme 😘😘
ResponderEliminarOlá e muito obrigada pelos seus comentários, também em nome da caríssima autora Sandrina Martins :)
EliminarE se por acaso tiver interesse em estar a par de mais artigos a ver a mesma autora, teria todo o gosto que aceitasse o meu convite para ser desde já um Subscritora da Revista P´rá Mesa através do link direto http://eepurl.com/gdUQnT, para desta forma não perder nada e ainda ganhar uns Vouchers de Desconto, conto consigo!!
Obrigada pela atenção,
com os melhores cumprimentos,
Mónica Rebelo,
fundadora da Revista P´rá Mesa em www.pramesa.pt
e detentora d Blog Cozinha Com Rosto em www.cozinhacomrosto.pt