No entanto, ela é também um subproduto alimentar e é de facto um aditivo alimentar permitido na União Europeia e apresenta diversas funções: “Agente de revestimento ou de transporte de corantes, espessante e estabilizador.”
As propriedades da cera de abelha são conhecidas desde os primórdios da humanidade. Os egípcios, há mais de 6.000 anos, utilizavam a cera de abelha no processo de embalsamento das suas múmias; há pouco tempo foram encontrados blocos de cera inalterados em túmulos egípcios e em navios naufragado. Como a cera possui oxidação lenta, dura por muito tempo, desde que não seja atacada por traças da cera ou exposta a altas temperatura ou outros contaminantes.
Praticamente, todos os povos da antiguidade usavam cera nas cerimónias religiosas. A cera de abelha era usada entre outras aplicações como pagamento de tributos, taxas e multas. Em 181 d. C., a Córsega pagou a Roma 38 toneladas de cera a título de tributos. Na Idade Média, tabletes de madeira cobertos com cera eram utilizados para correspondência e inscrições provisórias. Para escrever utilizava-se um instrumento de metal afiado de um lado e largo e achatado do outro, que seria para apagar.
No Cristianismo pode simbolizar a carne de Cristo, e durante as cerimónias religiosas eram e ainda são utilizadas velas de cera; o pavio simboliza a alma de Cristo, e a chama a divindade. Tanto o mel quanto a cera são considerados sagrados.
Era utilizada também na medicina, entrando na composição de pomadas e unguentos. Sabe-se que mastigar cera estimula a salivação, facilitando a digestão, pois estimula as atividades de secreção do estômago, ao mesmo tempo que elimina o tártaro dos dentes e fortifica a gengiva. As ceras eram utilizadas também na impermeabilização de vasos, cestos, barcos, tecidos ou como combustível para lamparinas.
A cera de abelha é um produto de consistência plástica, obtida através da recolha controlada dos favos de mel em apiários e/ou na Natureza. A sua cor varia conforme o tipo de abelha e a vegetação ao redor da colmeia, desde tonalidades de amarelo alaranjado, castanho ou esverdeada. O seu aroma é floral, sendo também influenciado pela vegetação que a origina.
Composição e características:
A cera de abelha é um produto fisiológico, é originada pelas 8 glândulas cerígenas situadas no abdómen das abelhas obreiras. Estas glândulas ficam ativas entre o 13º e 18º dia de vida da abelha. Para a sua elaboração, as abelhas engolem e digerem o mel; transformam o alimento em gordura e, em 24 horas, já estarão as patas a produzir cera. A cera é expelida pelas glândulas cerígenas na forma líquida, e solidifica somente quando entra em contato com a temperatura ambiente, as quais são secretadas em forma de pequenas escamas.
A abelha desprende-a do seu corpo com auxílio das patas posteriores para levá-la até às suas mandíbulas. Depois, a cera é amassada e triturada com outras secreções próprias das abelhas. A cera é usada na construção dos favos, que servem para depósito de mel, pólen ou criação. Com o passar do tempo, os favos tornam-se escuros por causa da saliva das abelhas, da própolis e de fragmentos deixados pelas crias por ocasião da metamorfose durante o seu desenvolvimento. As abelhas necessitam de consumir entre 6 a 7 kg de mel para secretar 1 kg de cera.
A sua composição é de natureza lipídica, basicamente ácidos graxos. É composta por ácido cerótico e palmítico, ésteres alcoólicos hidrocarbonetos, álcoois monohídricos, ácidos, ácidos hydroxy, óleos, ésteres, gordura, ceroleína, é rica em vitamina A, contém traços de própolis (aproximadamente 6%), de pólen e diferentes pigmentos e outras substâncias. A grande particularidade da cera de abelha é que, apesar da complexidade de sua composição, as suas características físicas são estáveis, possibilitando a fácil detecção de algumas fraudes, assim como a identificação de sua origem geográfica.
Propriedades:
Emoliente, amaciante, moldante, impermeabilizante, cicatrizante e embelezadora, anti-inflamatória, anti-bacteriana.
Usos:
Além do uso pelas abelhas, a cera serve como componente em produtos médicos e cirúrgicos, como, por exemplo, no revestimento de muitos comprimidos, pensos para tratamento de queimados ou pensos para feridas em diabéticos. Na área de cosméticos, é utilizada para a fabricação de maquilhagem, cremes clareadores, sabonetes, máscaras faciais, batons, etc. A cera de abelha é um esfoliante natural magnífico (mel cristalizado, a propósito, também). Ela esfolia suavemente as células mortas da pele, poros de compensação e eliminação da poluição.
Como subproduto alimentar, esta cera pode ser usada em produtos de confeitaria, como o chocolate, ou ainda em aperitivos, frutos secos e, como tratamento de superfície, em citrinos, melões, maçãs, peras, pêssegos e ananases. Também é comum encontrar disponível favos de mel para consumo. Se ainda não conhece, pode sempre contactar-nos para experienciar a sensação de comer um produto que chega diretamente da colmeia sem ter passado por qualquer transformação ou filtragem.
A cera de menor pureza é usada no fabrico de tintas, cera para mobiliário, cintas adesivas, artigos de couro, moldes, restauro de pinturas, velas artesanais, etc.
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