Neste artigo, vou descrever somente acerca das 2 grandes experiências passadas aquando da minha estadia no Hotel Vila Galé em Alter do Chão****, por isso não saia do seu lugar, meu caro leitor!
Eis que o meu relógio se aproxima das 10h30 da manhã, num
certo dia do passado mês de agosto, correspondendo exatamente à hora em que
tinha ficado agendada, na receção do Hotel, a visita guiada à Coudelaria de
Alter e ao Museu da Falcoaria!
“Fundada a 9 de dezembro de 1748, pelo rei D. João V (…) tinha
como objetivo criar bons cavalos de sela para a corte.
Hoje, é daqui que saem todos os exemplares utilizados
pela Escola Portuguesa de Arte Equestre.
Atualmente conta com cerca de 500 cavalos, dos quais
cerca de 400 são puro-sangue Lusitano, explica a guia no início da visita, que
começa numa antiga capela e inclui uma eguada virtual.
Marcados com o Ferro AR – Alter Real, são dóceis o que
permite um contacto próximo com os visitantes, como se observa no Páteo D. João
VI, dedicado aos machos.
Distinguem-se pela sua cor própria, o castanho.
E a escolha do nome dos poldros tem regras: a primeira letra indica o ano em que nasceu – o Q identifica 2020 – e a primeira letra da segunda sílaba é a inicial do pai.
A visita segue para o Páteo das Éguas, onde os poldros
fazem graças enquanto as fêmeas comem.
Por fim, chega-se à casa dos trens, que exibe uma coleção de carros de cavalos do século XIX.
Alguns ainda são usados em atividades equestres,
competições e passeios pelo campo ou até Alter do Chão.” (fonte: https://www.vilagale.com/media/2083049/feel-n%C2%BA46_pt-online_baixa.pdf
)
E sabia que a centenária Feira de São Marcos,
em abril, é hoje uma festa do cavalo por excelência? Por isso, a 24 de abril,
costuma acontecer o leilão de cavalos Alter Real protagonizado
pela coudelaria, inscreva-se!
Passemos então agora ao Museu de Falcoaria, no qual
tive a grande oportunidade de explorar o mundo das aves de rapina, ouvindo ao
mesmo tempo algumas histórias e curiosidades por parte de um dos falcoeiros da
casa, fantástico!
“Desde dezembro de 2016 que a falcoaria em Portugal é
considerada Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, devido à sua importância
histórica e para garantir a tradição.
Além de atividade cinegética, tem sido usada na proteção
de espécies em perigo ou para afastar outras aves em aeroportos, evitando
acidentes com aviões, por exemplo.
Aqui encontram-se algumas das mais conhecidas aves da
falcoaria como os Açores, de médio porte, ou a Águia-Real, uma das maiores,
cuja envergadura das asas pode chegar a 2 metros.
Mas o lugar de destaque vai para o falcão Peregrino, tido
como o animal mais rápido do mundo: o seu voo picado pode chegar aos 385
quilómetros/hora.
E ainda para o Gerifalte, falcão eleito pela corte para
caçar, mas que só podia ser usado pelo rei. Era tão importante que chegou a ser
parte de dotes e oferecido em visitas diplomáticas.
Durante a visita pode observar-se a relação entre as aves
e os falcoeiros da F&C-Falcoaria e Cetraria, baseada na cumplicidade,
confiança, paciência e disciplina.
A visão é dos sentidos mais apurado. E o corpo é suportado por ossos ocos para que sejam leves. As mais de 7.000 penas são naturalmente renovadas todos os anos.
Nesta mostra está ainda exposto muito equipamento
essencial à prática de falcoaria como caparões, luvas, porta-picadas - onde se
guarda pedaços de carne para dar às aves durante o treino como reforço positivo
– e até trajes antigos e de outros países.” (fonte: https://www.vilagale.com/media/2083049/feel-n%C2%BA46_pt-online_baixa.pdf
)
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