A Revista P´rá Mesa foi até lá e… conta-lhe tudo!

E na continuação do texto publicado aqui, no passado dia 18 de fevereiro, lá tive então a grande oportunidade de me dirigir até à belíssima cidade do Porto, para ficar hospedada no Hotel Porta Nobre, mais precisamente no número 9 da Rua de Miragaia, durante 2 noites:

Posso dizer-lhe, meu caro leitor, que a viagem pela autoestrada A1, entre Lisboa e Porto, até foi relativamente tranquila, ainda que tivesse chovido um pouco na zona de Leiria, chegando a demorar entre 3h e 4h para perfazer cerca de 320 km, uma vez que também ficou decidido almoçar-se pelo caminho!

E assim foi feito o respetivo check-in no referido Hotel, por volta das 16h, tendo desde logo ficado a conhecer pessoalmente o proprietário do mesmo, António Gomes!

A partir daí, foi um misto de sensações, à medida que António Gomes ia dando a conhecer cada apartamento disponível num Hotel em pleno centro histórico e com vista para o magnífico rio Douro, tal como aconteceu com o apartamento onde eu e o meu marido ficámos hospedados, contendo as seguintes comodidades:

T0 Com Varanda:

Cama de casal
Ar condicionado
Wifi
TV
Telefone

Mesa
Cofre
Duche em mármore
Secador de cabelo
Kitchenette equipada

Máquina de Café
Chaleira
Roupão
Chinelos de Quarto
Amenities
Sofá cama para 1 pax

Isto porque existe toda uma história envolvente acerca da reabilitação do próprio edifício, que afinal já tinha mais de 300 anos, onde, de facto, se podia verificar que tinha existido bastante respeito pelos traços originais, tal como se pode analisar, por exemplo, na quantidade de granito exposto sem reboco:

«Em finais do século XIV, é concluída a construção da muralha fernandina, que veio substituir a antiga cerca alto-medieval, assim designada por ter sido concluída durante o reinado de D. Fernando.

A Porta de Miragaia ou Porta Nova, outrora situada no extremo nascente do atual edifício da Alfândega, era uma das aberturas da muralha.

Já no século XVI, com o crescimento da dinâmica comercial desta frente ribeirinha da cidade, a Porta de Miragaia veria a sua designação alterada para Porta Nobre, visto que era o acesso privilegiado das mais altas ﬁguras do clero ou da realeza que desembarcavam na cidade. » (fonte: https://www.portanobre.pt/historia)

Entretanto, também para descansarmos todos um pouco, António Gomes convidou-nos a entrar desde logo no Restaurante Porta Oito - Petiscos e Bar -, situado, lá está, precisamente no número 8 da rua de Miragaia, mas também pertencente ao mesmo Hotel.

E pode crer, meu caro leitor, que para entregar pratos com excelência e requinte que todo o cliente merece naquele espaço pensado ao pormenor, é necessário ter uma cozinha organizada que facilite todo o trabalho do chefe e dos seus auxiliares, fruto ainda de uma forte empatia e boa disposição entre todos, tal como foi possível observar!

Só sei que foi mais uma experiência incrível, já que cada garfada era sinónimo de algum sabor tradicional português misturado com um certo toque singular simplesmente irresistível, ora vejamos:

Chouriço Assado com Broa Embebida em Azeite
Pão de Brócolo e Amêndoa com Presunto
Gin

Sangria de ananás e coco
Chamuça de Alheira de Caça

E acredite ou não, passado pouco tempo depois, então não era já hora de jantar?!

Foi só uma questão de darmos uma pequena volta à beira do rio Douro, aproveitando para sabermos também um pouco acerca do que a cidade portuense teria para nos oferecer numa noite calma, sem frio e sem vento…

Por fim, lá regressámos ao Restaurante Porta Oito, tendo sido escolhido o seguinte para jantar, seguindo as recomendações de António Gomes:

Rojões com Puré de Castanha
Pataniscas
Arroz Tomate Malandro
Leite Creme Queimado com Crocante de Bolacha e Gelado de Nata

Devo acrescentar que recebi igualmente imensas dicas para retirar o melhor proveito possível daquela minha viagem até à segunda maior cidade de Portugal, cujo check-out foi feito no dia 20 de fevereiro por volta das 11h da manhã!

Mas ainda durante a manhã dos dias 19 e 20 de fevereiro, eu e o meu marido tivemos a oportunidade de tomar o pequeno almoço no Hotel, ainda que para a primeira vez tivesse sido necessário informar, a receção, atempadamente, acerca do que gostaríamos ou não de degustar, mediante a lista que nos fora apresentada:

leite
café americano
ovos mexidos
pão
queijo
manteiga
bolo de iogurte com pepitas de chocolate
granola

Para finalizar, eis com o que nos deparámos ao entrar na zona de refeições do Hotel na manhã do dia 20 de fevereiro, já não tendo sido necessário fazer-se qualquer tipo de registo para esse dia em específico: