Mas esta dieta é também a cultura de sentar à mesa de falarmos e sermos hospitaleiros de festas e celebrações com várias gerações a conviver, direi mesmo que em qualquer casa portuguesa alguma visita que entre não sai sem oferecemos sempre qualquer coisa para comer ou beber.
À mesa não podia faltar frutas e legumes da época, preparados culinários de tacho com confeções simples, com promoção do azeite com gordura principal e sopa.
Hoje em dia e com a azáfama do dia-a-dia, deixamos muitos destes hábitos e estamos a perder o bom da “nossa” alimentação.
O consumo de peixe está a diminuir, a sopa passou a ser um castigo, a sobremesa deixou de ser fruta, os legumes já não estão nos pratos, já não temos tempo para ter uma tarde de convívio à mesa, deixamos de comer leguminosas e de cozinhar com azeite e o copo de vinho a acompanhar a refeição compete com um cem número de outras bebidas alcoólicas ou refrigerantes.
Com o afastamento da alimentação mais tradicional damos conta de patologias que se têm agravado pela mudança de hábitos, como doenças cardiovasculares, obesidade e até alguns cancros, por isso tem de ser rápida a nossa promoção e seguimento da dieta mediterrânica.
Esta é Património Cultural da Humanidade reconhecida pela Unesco.
Conta-me que hábitos alimentares tinhas antigamente e que hoje em dia deixaste...
(texto da autoria de Mária Benedito)
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