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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Sara Pereira, da Marca Maria Castanha, em Entrevista à Revista P´rá Mesa!



Atenção que... "a Feira da Castanha Judia, em Carrazedo Montenegro, será realizada nos dias 10, 11 e 12 de Novembro", não perca!




"Estamos na Serra da Padrela - Rio Bom - Valpaços, onde podem visitar "A maior mancha de castanha Judia do Mundo". É a partir desta paisagem que trabalhamos a nossa imagem.
O verde do castanheiro, o dourado do ouriço e o castanho da nossa rainha. 
E é esta a origem de todo um projeto genuinamente português com elevado potencial!
"Da nossa Terra e da nossa Gente" "
(fonte: Facebook)


Definitivamente, o Doce de Castanha é feito com toda a sabedoria passada ao longo de várias gerações 
e com o carinho que toda a cozinha tradicional portuguesa tanto merece! 


Não saia daí, meu caro leitor, e peça já o seu, para sentir o incrível sabor do outono, bastando ler mais abaixo como o adquirir! Esta será, portanto, uma entrevista a não perder de vista, e com uma irresistível receita de Pavlova de outono no final… bom proveito!

1) Para começar, poderia explicar, aos caríssimos leitores da Revista P’rá Mesa, como é que tudo começou e quais os principais objetivos para os próximos tempos? 

Sara Pereira: A marca Maria Castanha é uma marca de produção familiar desenvolvida de forma a homenagear todas as nossas "Marias Transmontanas". Já estava pensada há muito tempo, no sentido de fazer chegar a cada casa alguns dos sabores  desenvolvidos ao longo de várias gerações nas nossas cozinhas.
Sendo nós de uma zona onde predomina a produção de castanha, Serra da Padrela - Rio Bom - Valpaços, o nome e imagem da nossa marca só poderia estar relacionado com este fruto.
A imagem procura espelhar a paisagem que nos rodeia, tem o verde do castanheiro, o dourado do ouriço e os tons castanhos da nossa rainha - a castanha.
Através do nosso Doce de Castanha, procuramos lançar um produto diferenciador e de excelência. Selecionamos os melhores produtos para que cada frasco transborde o sabor, o cuidado e o carinho com que é confecionado. Um produto feito com a sabedoria de gerações e com o carinho tradicional das nossas cozinhas.
Futuramente pretendemos trabalhar novos sabores e novos tipos de produtos, nunca perdendo uma das principais caraterísticas da marca: a qualidade.


2) Mas quantas variedades de castanha existem em Portugal e quais as principais diferenças? 

Sara Pereira: Existem diversas variedades de castanha em Portugal, que variam de região para região. Na nossa zona - Serra da Padrela - a variedade predominante e aquela que nós utilizamos é a castanha Judia. Para nós, a melhor do mundo pelo sabor, qualidade, calibre, brilho e o pelo seu tempo de conservação prolongado.


pode ler-se “É no concelho de Valpaços, mais precisamente na Serra da Padrela, que se situa a maior mancha de castanha judia da Europa, sendo paralelamente um dos principais centros de produção de castanha de Portugal e onde se pode encontrar a maior mancha contínua de castanheiros de toda a Península Ibérica.” Nesta medida, então quer dizer que o intitulado “ouro das Terras de Montenegro é cada vez mais valorizado e cobiçado por portugueses e estrangeiros”, correto? 

Sara Pereira: Sim, o intitulado ouro das terras de Montenegro - castanha judia -  tem sido um produto com uma procura crescente, mais uma vez pela sua qualidade, pelo seu sabor, pelo calibre, e pelo seu elevado tempo de conservação. Não só em Portugal como em diversos países - Brasil, Canadá, Suíça …. - isto deve-se ao facto da sua alta qualidade.


4) E este ano, será que também tiveram problemas a ver com “o ataque da septoriose, uma doença que afeta os castanheiro”, de acordo com a notícia descrita em https://eco.sapo.pt/2023/10/09/quebra-de-producao-de-castanha-pode-atingir-70-a-80-em-valpacos/amp/

Sara Pereira: Sim, na nossa zona, grande parte dos soutos foram afetados pela septoriose, no entanto escolhemos os melhores fornecedores de matéria-prima e conseguimos a melhor qualidade com castanha calibrada, esterilizada e escolhida, as melhores entre as melhores. www.agromontenegro.net


5) Na sua opinião, será que uma possível “criação de linhas de apoio para ajudar os produtores a, por exemplo, repor o potencial produtivo ou também isenções a nível de pagamentos à Segurança Social”, poderá realmente resolver o problema, tal como o próprio presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeida, reclamou do Governo? 

Sara Pereira: Neste momento, e na nossa opinião, toda a ajuda para os produtores é muito importante e essencial.


6) Quanto à 26.ª edição da Feira da Castanha Judia, como é que irá ser desta vez? 

Sara Pereira: A Feira da Castanha Judia, em Carrazedo Montenegro, será realizada nos dias 10, 11 e 12 de Novembro e mais uma vez será uma festa, com expositores de grande qualidade e visitantes de todo o país. Nada como visitar e confirmar a qualidade :)


7) Já agora: qual a melhor forma de degustar castanhas? 

Sara Pereira: Muitas pessoas não têm conhecimento, mas existem mil e uma formas de degustar a castanha. As mais tradicionais serão sempre as assadas ou cozidas. No entanto, pode ser utilizada em assados, sopas, sobremesas... não esquecer que, além da castanha fresca, podem utilizar a farinha de castanha, flocos de castanha ou castanha seca (agromontenegro). E obviamente, não podemos deixar de sugerir o nosso delicioso Doce de Castanha :)


8) E por que não divulgar aqui um exemplo de receita da sua preferência a ver com castanhas?

Sara Pereira: Vamos partilhar a nossa experiência mais recente, uma receita nada tradicional, em que utilizamos castanha fresca e o nosso doce de castanha:

RECEITA NA CATEGORIA DE BOLOS E SOBREMESAS:
Pavlova de outono


Ingredientes:


Base:

  • 6 claras e ovo à temperatura ambiente

  • 350g de açúcar

  • 1 colher de sopa amido de milho (maizena)

  • 1 colher de sopa de vinagre de vinho branco

Recheio:

  • 200ml de natas para bater
  • 3 colheres de sopa de açúcar
  • 2 romãs (podem ser substituídas por fruta a gosto)
  • castanhas cozidas para decorar e envolver, a gosto

Confeção:

Base:

  1. Ligar o forno a 140ºC
  2. Preparar o tabuleiro de levar ao forno com papel vegetal
  3. Se pretender que fique o mais direito possível, poderá desenhar um circulo no papel vegetal por forma de orientação
  4. Numa taça, colocar as claras dos ovos
  5. Bater com a batedeira elétrica e, quando começar a ganhar consistência, começar a juntar o açúcar, colher a colher, sempre a bater bem
  6. Depois de todo o açúcar bem dissolvido, adicionar a farinha maizena, peneirada, e misturar bem
  7. Por fim, adicionar o vinagre e, mais uma vez, bater muito bem
  8. Deitar o merengue no centro do circulo desenhado e, com a ajuda de uma espátula, formar a pavlova
  9. Levar ao forno a 140ºC por cerca de 50min
  10. Acabado esse tempo, desligar o forno e deixar arrefecer completamente sem retirar do forno
Recheio:
  1. O ideal será preparar na hora de servir
  2. Bater as natas em chantilly com o açúcar
  3. Envolver a mistura com grãos de uma romã, castanha cozida esfarelada a gosto e parte do doce de castanha
Montagem:
  1. Colocar a base do merengue no prato a servir
  2. Por cima, colocar o creme que fizemos para o recheio
  3. Para decorar, colocar os grãos da outra romã, algumas castanhas cozidas inteiras e colheres de café de doce de castanha
  4. Levar ao frigorifico até à hora de servir

10) Para finalizar: que tipo de produtos é que coloca à disposição dos seus clientes e como é que poderemos encomendá-los?

Sara Pereira: Neste momento, temos o nosso produto de lançamento: Doce de Castanha - caraterizado pela sua textura e sabor intenso a castanha. Está disponível em três tamanhos diferentes: 40g, 80g e 150g. Temos ainda disponível o kit de lançamento - composto por um frasco de doce e uma peça de gesso perfumado - ideal para oferecer. E estamos a desenvolver várias parcerias para podermos ir lançando kits diferentes. Estes produtos podem ser pedidos diretamente através das nossas redes sociais. Nas nossas redes sociais, vamos também partilhando as diversas mercearias especializadas que vão tendo os nossos produtos em stock para que possam adquirir.




(texto escrito por Mónica Rebelofundadora da Revista P´rá Mesa)


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