Das "Brisas do Liz" de Portugal aos "Quindins" do Brasil, passando pelo Reis de Portugal Dom Afonso III e Dom Dinis I!
E se no texto anterior lhe tentava explicar qual a origem do doce do conventual tipicamente leiriense "Brisas do Liz", por acaso sabe, meu caro leitor, qual é a origem dos tradicionais doces brasileiros "Quindins"?
"Sua história começa lá em Portugal, nos conventos; quando, à época da colonização do Brasil, era muito comum que as freiras, da região de Leiria, usassem as claras para engomar os trajes. Contudo, a quantidade de gemas que sobrava era grande, e para não haver desperdício, algumas receitas foram criadas. Com isso, surgiu então a Brisa-do-lis, um doce à base de gemas, açúcar e amêndoas, que logo se tornou bastante popular no país.
Com a vinda dos portugueses, ainda na colonização do Brasil, tradicionalmente algumas de suas receitas preferidas eram reproduzidas aqui, pelas escravas africanas. No entanto, para a reprodução da Brisa-de-lis, surgiram alguns imprevistos, sendo o principal, a dificuldade na obtenção de amêndoas. Estas eram muito difíceis de serem encontradas no país, e seu custo de importação era muito elevado.
Desse modo, surgiu a necessidade de substituir o ingrediente, e uma das melhores opções foi o coco, palmeira muito abundante no território brasileiro. Com essa substituição, as escravas viram também a necessidade de dar um novo nome à Brisa-de-lis, já que não era mais o mesmo doce, tal como era em Portugal. A partir daí, foi dado o nome Quindim a essa iguaria, palavra que significa dengo, ou encanto. Sendo assim, a iguaria foi disseminada pelo Brasil e conquistou a população, fazendo com que seja um doce popular até hoje, principalmente no interior do país."
(fonte: Quindim, doce cujas origens remontam à miscigenação brasileira (coisasdaroca.com))
"Quindim é um doce que tem como ingredientes gema de ovo, açúcar e coco ralado. A receita do Nordeste brasileiro corresponde à receita portuguesa conhecida como brisa-do-Lis, com uma única diferença que é a utilização de coco ralado em vez de amêndoa (ingrediente da iguaria original). Normalmente, o doce pode ser preparado em formas pequenas como as de empadinhas ou em formas grandes de pudim. Quando preparado em formas maiores, é chamado de quindão."
(fonte: Quindim – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org))
E sabia também que o Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com 21% da produção global? Digamos que o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil teve o seu início na década de 1530, quando foi plantada pela primeira vez pelos, imagine só... portugueses, uau!
Acrescente-se que cerca de 70% do açúcar produzido no Brasil é exportado, correspondendo a 42% das exportações mundiais. O adoçante brasileiro chega, assim, a mais de 100 países ao redor do mundo, ajudando a combater a desnutrição, sendo uma importante fonte natural e acessível de energia para as pessoas. (fonte: Açúcar - UNICA)
"No século XVI o Brasil assumiu importância económica com a instalação de plantações e engenhos de açúcar, primeiro na Baía e depois noutros sítios do litoral. Com o tempo esta mercadoria substituiu as especiarias do oriente que até àquele momento alimentara o tráfego comercial do Império.
O chamado ciclo do açúcar, onde se insere também a produção de tabaco, vai durar algumas décadas e alterar a face do Brasil após a chegada de dezenas de milhares de escravos africanos, utilizados para assegurar a viabilidade das produções agrícolas."
(fonte: O ciclo do açúcar no Brasil - RTP Ensina)
Para além disso, e também em parceria com a caríssima Márcia Tayar, hoje será a vez de lhe dar ainda a conhecer acerca da vida e obra de alguém que se inspirou na história real de Portugal para escrever um livro, mais concretamente a ver com alguns acontecimentos verídicos retirados da vida do próprio Rei Afonso III, que pelo seu pai é bisneto de Dom Afonso Henriques, o cognominado de "Conquistador" e "Rei Fundador" por ter sido o primeiro Rei de Portugal, mas também pai do Rei Dom Dinis:
"Filho de D. Afonso III de Portugal e de D.ª Beatriz de Castela, D. Dinis foi aclamado Rei em 1279 e governou Portugal de forma inteligente e progressiva, até 1325 (†). Foi uma época de importantes reformas políticas e administrativas, mas também de manifestações artísticas e culturais de grande relevância.
Em Leiria, D. Dinis deixou um importante legado que lhe confere os cognomes de "Lavrador" e de "Poeta/Trovador". O assoreamento e a domesticação do rio (Campos do Lis), assim como a plantação do pinhal de Leiria foram ações essenciais para o desenvolvimento da dinâmica económica da pequena vila do Lis. No domínio da cultura, destaca-se a sua vertente de trovador, quem não se recorda do poema "Ai, flores, ai, flores do verde pino", bem como a assinatura a 1 de março de 1290, nos Paços de S. Simão em Leiria, do documento que instituiu a criação da primeira universidade portuguesa.
Por último, uma marca ainda hoje visível na cidade, a construção da Torre de Menagem no Castelo de Leiria, uma obra importantíssima para o alcançar da estratégia geopolítica e militar, por si definida."
(fonte: “Os Amores D’El Rei D.Dinis” no Castelo de Leiria - CM Leiria (cm-leiria.pt))
BIOGRAFIA
Vinícius Gomes Da Silva, filho de Elito Aparecido Neves Da Silva e Maria Janete Gomes Da Silva, nasceu em 8 de outubro de 1997, em Guarulhos (SP), e foi criado em São Paulo (SP).
Formado em História pela Universidade Cruzeiro Do Sul, trabalhou no arquivo municipal de São Paulo.
Teve contato com a história de Portugal, ainda criança, ao pesquisar pela internet, quando assistiu ao filme El Cid, e descobriu que os mouros habitaram a região atual de Espanha e Portugal.
Atualmente, ministra aulas de História e Sociologia.
RESUMO DA OBRA
Essa obra conta a história de um personagem literário, Valério de Évora, um jovem camponês que viveu no século XIII. Ficou órfão dos seus pais e cresceu com o objetivo de se vingar do povo que matou a sua família. Porém, o amor que sentiu por Inácia, a filha do conde de Évora, o fez mudar e sonhar novamente com coisas boas e também ter um objetivo nobre na vida!
A história de Valério mostra a fidelidade que o camponês teve com o rei Afonso III de Portugal. Nessa obra podem ver-se alguns factos históricos que ocorreram na vida de Afonso III, rei de Portugal e conquistador do Algarve. Alguns factos sobre o rei Afonso III, nessa obra, e de seu filho Dinis, não são comprovados historicamente, mas fazem parte de um drama literário e fictício.
A história baseia-se nos acontecimentos de Portugal no século XIII, que estão registrados na obra: Historia de Portugal, Volume 3, por Alexandre Herculano, páginas 8 - 138.
Ao leitor recomendo que leia essa história. Pois, nela, podem-se ler factos históricos, como guerras e conquistas, mas também compreender um pouco da vida cotidiana das pessoas no período medieval, ou ainda sobre o desejo de paz que permeia a humanidade existente há tantos anos!...
(texto escrito por Mónica Rebelo, fundadora da Revista P´rá Mesa, e por Márcia Tayar)
Agradeço imensamente o apoio para divulgar essa obra, sei que leitores tanto brasileiros como portugueses irão se indentificar com o enredo e os personagens dessa obra literária. Pois relata um período que mudou a história de Portugal, com a conquista do Algarve, logo após sendo feita a criação da marinha, e séculos mais tarde
ResponderEliminar. Agradeço imensamente a divulgação dessa obra, muitos leitores tanto portugueses como brasileiros irão se identificar com o enredo e os personagens. Pois lendo esse épico podemos ver como a conquista do Algarve mudou a história de Portugal.
ResponderEliminar. Agradeço imensamente a revista P´rá Mesa e a assessoria de imprensa Presstayar divulgação dessa obra, muitos leitores tanto portugueses como brasileiros irão se identificar com o enredo e os personagens. Pois lendo esse épico podemos ver como a conquista do Algarve mudou a história de Portugal.
ResponderEliminar. Agradeço imensamente a revista P´rá Mesa e a acessoria de imprensa Presstayar divulgação dessa obra, muitos leitores tanto portugueses como brasileiros irão se identificar com o enredo e os personagens. Pois lendo esse épico podemos ver como a conquista do Algarve mudou a história de Portugal.
ResponderEliminarMuito bom mesmo! Recomendo!
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