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segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Açores – Maravilha Verde do Atlântico

Este ano fui aos Açores em família. 


Foi a realização de uma viagem adiada durante 4 anos por causa da pandemia. 

A estadia durou 5 dias e como é óbvio, muito ficou por ver, mas também permanece a certeza de que valerá a pena lá voltar.

Ficamos em São Miguel, hospedados perto do porto e a poucos passos do centro histórico. Chegamos à noite e fizemos um passeio a pé. A limpeza e o cuidado nas ruas é impactante, assim como a boa manutenção do património. O preto do basalto e o branco do calcário oferecem um mosaico muito harmonioso e lindíssimo.


Os dias foram ocupados com passeios pelos locais mais emblemáticos: Lagoa das Sete Cidades, Lagoa do Congro, Furnas, Vulcão do Fogo, Vila Franca do Campo e o seu ilhéu, a praia de Mosteiros, o Parque Terra Nostra e a Poça Dona Beija.

Em relação à gastronomia, tudo é bom!

Desde os pratos de espadarte ao bifes de novilho, acompanhados com ananás, maracujá e inhame.

As variedades de chá produzidas nas duas grandes plantações existentes na ilha, são ótimas para acompanhar uma das boas iguarias doces que provamos: as malassadas.

Há quem diga que são os donuts portugueses ou umas bolas de Berlim mais espalmadas. O que é certo é que são uma delícia sobretudo se foram consumidas ainda mornas! Embora façam parte da ementa típica do Natal e do Ano Novo, podem ser encontradas em muitos restaurantes durante todo o ano.

Deixo-vos com a receita das malassadas (uma partilha feita por uma senhora açoriana muito afável para 20 porções):

Ingredientes

  • 1 kg de farinha de trigo com fermento
  • 20 g de fermento de padeiro
  • 3 laranjas
  • 3 colheres de sopa de açúcar branco
  • 1 cálice de aguardente
  • 8 ovos
  • Óleo para fritar

Modo de preparação:

  1. Dissolver o fermento num pouco de água morna. Peneirar a farinha para um recipiente e fazer uma cova no meio. Verter o fermento, o sumo de laranja, o açúcar, a aguardente e uma pitada de sal (opcional).
  2. Misturar tudo. Amassar, adicionando os ovos um a um e batendo a massa com as mãos como se fossem pás. A massa deve ficar bastante mole.
  3. Se for necessário, juntar um pouco de leite morno. Embrulhar o recipiente num cobertor e coloque em local temperado durante cerca de três horas até a massa ter dobrado de volume e apresentar-se rendilhada.
  4. Depois, com as mãos untadas em óleo, retirar bocadinhos de massa do tamanho de uma noz, estique-a para os lados, dando-lhe uma forma mais ou menos regular e frite em óleo bem quente.
  5. Escorrer sobre papel absorvente e polvilhar com açúcar e canela.



(texto da autoria de Sandrina Martins) 


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